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Guia Completo de Funcionamento Interno dos Detectores de Fumaça

jul 15

3 min de leitura

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Princípios Básicos dos Detectores de Fumaça


Os detectores ópticos de fumaça, também conhecidos como detectores fotoelétricos, são amplamente utilizados no Brasil e operam com base na leitura de luz infravermelha (IR). A estrutura básica desses detectores inclui uma base de montagem, um circuito eletrônico e uma câmara escura onde estão localizados o emissor e o receptor de luz IR.


Figura 1 – Receptor e Emissor de Luz Infravermelha


detector de fumaça

Na figura acima, o círculo vermelho indica o receptor de luz IR, enquanto o círculo azul indica o emissor de luz IR. Estes componentes são confinados em uma câmara plástica escura, coberta por uma tampa e uma rede metálica para impedir a entrada de impurezas densas. O emissor de IR não está direcionado diretamente para o receptor, de modo que, em condições normais, não há leitura de luz.


Figura 2 – Posição dos Sensores sem a Câmara Plástica


detector de fumaça

Figura 3 – Posição dos Sensores com a Câmara Plástica


detector de fumaça

Processo de Detecção de Fumaça

Quando a fumaça entra na câmara do detector, as partículas refletem a luz IR em várias direções. O receptor capta esta luz refletida, indicando a presença de fumaça. Este sinal é então convertido em um sinal eletrônico que é enviado para a central de alarme de incêndio.

detector de fumaça

A fumaça detectada pode vir de várias fontes, como aerossóis (Bom Ar, SBP, desodorante), fumaça de cigarro, vapor de cigarro eletrônico, entre outras impurezas. Quando a fumaça adentra a câmara e aciona o dispositivo, a central de alarme de incêndio indica o andar, a torre e o local específico do alarme, acionando as sirenes em todo o condomínio e os motores das pressurizações.


Falsos Alarmes e Suas Causas

Um dos problemas mais comuns nos sistemas de detecção de incêndio é o acionamento acidental, conhecido como alarme falso. Isto pode ser causado por:


  • Aerossóis: Produtos em aerossol como Bom Ar, SBP, desodorantes.


  • Fumaça de cigarro: Tanto cigarro tradicional quanto vaporizador e narguilé.


  • Outras Impurezas: Qualquer tipo de poeira ou partículas que possam refletir a luz IR dentro da câmara do detector.


Quando ocorre um alarme falso, ele é indicado na central de alarme como um alarme de fogo normal, mesmo se tratando de um alarme falso. Embora esses eventos sejam indesejados, é crucial compreender que os detectores de fumaça estão operando conforme projetado, identificando qualquer partícula que possa ser interpretada como fumaça.


Orientações para os Usuários

Para minimizar os falsos alarmes, os usuários devem ser orientados sobre o funcionamento do sistema de incêndio e como suas ações podem afetar os detectores de fumaça. Aqui estão algumas diretrizes que podem ajudar:


  • Evitar o uso de produtos em aerossol próximo aos detectores de fumaça.


  • Não fumar em áreas onde os detectores estão instalados.


  • Manter o ambiente limpo e livre de poeira e outras impurezas que possam ser captadas pelos detectores.


Tecnologia e Normas de Segurança

Os detectores de fumaça Engfox são compatíveis com as centrais de alarme de incêndio endereçáveis e estão em conformidade com as normas vigentes, como a NBR 17240 e ISO 7240-5, além da instrução técnica do Corpo de Bombeiros. Estes dispositivos são projetados para garantir a máxima segurança e confiabilidade, utilizando tecnologia avançada de leitura de luz infravermelha.


Os principais componentes do detector de fumaça incluem:

Emissor de Luz IR: Responsável por emitir a luz infravermelha.


Receptor de Luz IR: Capta a luz refletida pelas partículas de fumaça.


Câmara Escura: Onde ocorre a detecção da luz refletida.


Circuito Eletrônico: Converte o sinal de detecção em um sinal eletrônico enviado para a central de alarme.


Base de Montagem: Facilita a instalação e manutenção do detector.


Manutenção e Inspeção

Para garantir o funcionamento adequado do sistema de detecção de fumaça, é essencial realizar manutenções e inspeções regulares. Aqui estão algumas recomendações:


Inspeção Visual: Verifique a integridade física do detector e a ausência de obstruções na câmara.


Teste de Funcionamento: Utiliza simuladores de fumaça para testar a resposta dos detectores.


Limpeza: Remova poeira e detritos da câmara e da rede metálica que envolve o detector.


Substituição de Componentes: Troque qualquer componente danificado ou desgastado para manter a eficiência do sistema.


O funcionamento detalhado dos detectores de fumaça e do sistema de alarme de incêndio é essencial para a segurança de qualquer edificação. Compreender como esses dispositivos operam e como evitar falsos alarmes pode ajudar a manter o sistema eficiente e a prevenir interrupções desnecessárias.


Thiago Rocha, Engenheiro Responsável pela Engfox, destaca a importância de seguir as orientações e realizar a manutenção adequada para garantir a segurança de todos os condôminos.

Para qualquer dúvida ou necessidade de esclarecimento, a Engfox está à disposição para auxiliar e garantir que o sistema de incêndio de sua edificação esteja sempre em perfeitas condições de funcionamento.





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